Depois de fazer o maior sucesso nos anos 70, dirigida e estrelada por Jô Soares, a comédia, Tudo no Escuro, do inglês Peter Shaffer ganha direção de Marcus Alvisi, abrindo a temporada verão 2001, no Teatro Casa de Cultura Laura Alvim, onde fica em cartaz até abril. O autor é muito popular e universalmente montado. Seus maiores sucessos são: “Amadeus” que virou filme e “Equus”. Tudo no Escuro é conhecida como a farsa do século e é a mais montada e com sucesso garantido por onde passa.
A peça é uma comédia de situação, um verdadeiro vaudeville moderno. O riso vem da verdade da situação, sem apelações.
A peça conta a estória de Brindsley Miller (João Vitti), artista plástico jovem e talentoso. Terá nessa noite a chance de sua vida: receberá um milionário marchand (Jorge Maurílio), para conhecer sua obra e o coronel Melkett (Marcelo Escorel), pai de sua noiva Carol (Juliana Teixeira).
Para impressioná-los, o casal “pega emprestado” algumas peças caras e estimadas da mobília do vizinho Harold (Rubens Araújo), dono de uma loja de antigüidades chinesas.
De repente, a queima de um fusível gera um longo blecaute!!!! Para completar a confusão, entram em cena D. Furnival (Sylvia Bandeira) vizinha solteirona e de meia idade; Cléa (Maria Maya) ex namorada de Brindsley e o técnico da companhia de luz: Schuppanzing (Leandro Hassum) um refugiado alemão. A confusão está armada! A escuridão é luz e vice-versa, fazendo com que o elenco atue como se estivesse no escuro, quando o palco está todo iluminado.